24 abril 2011

14 abril 2011

África Minha

Mais um filme que adorei e que não me importo de ver vezes sem conto.

Quando estou neura e ainda quero ficar mais e me apetece chorar um bocado, ponho este filme e choro.

Choro pela música de John Barry, pela história que o filme narra e pela beleza de África.

Nunca fui ao Quénia mas fui a Angola e percebo o que sentem os que lá nasceram e as saudades que têm daquele fascínio africano.

"I had a farm in Africa..."



10 abril 2011

Tiago Bettencourt e Isabelinha

O filho mais novo da Zica, nossa grande amiga de infância, é um artista, canta numa banda e tem um enorme sucesso entre a gente nova.

Quem havia de dizer que a Zica, tão "pregadinha" que era, ia ter um filho que enveredou por este mundo das canções...!

A Isabelinha é uma fã e foi por isso que outro dia ao encontrá-lo em Campo de Ourique, fui lá falar com ele, disse-lhe que era amiga da Mãe e ele, além de ter ligado para a Mãe e pô-la a falar comigo, ainda se prestou a tirar esta fotografia.








Em honra da Isabelinha, que é a sua neta mais pequenina, e que está esta menina bonita, com 23 anos, e um mestrado em jornalismo, deixo aqui o vídeo do Tiago a cantar com os pequenos violinos.

03 abril 2011

70 anos



A Graça já fez 70 anos , Mãe.

Continua bonita como sempre a conhecemos, e nem parece a idade que tem.

As filhas fizeram-lhe um almoço surpresa que era para ser em casa da Inês, mas como estava tempo de chuva, mudaram para casa dela.

Gosto tanto de ir àquela casa...!! Tem para nós tão boas recordações....!

Foi ali que festejámos todos os nossos Natais, desde que a Graça e o Pedro para lá foram viver e tantas vezes lá se reuniu toda a família.

Lembro-me sempre do Pai sentado no maple, da Mãe com a Srª D. Amália ali sentadas no sofá à conversa e de tantas boas recordações que tenho daquela sala.

Nunca me apetece vir embora e somos sempre os últimos a sair. Almoçámos e acabámos por também jantar. Os pequenos (que agora já são todos grandes) são sempre muito simpáticos connosco e sentimo-nos lá sempre muito acarinhados.

Os filhos juntaram-se e com uma pequena ajuda de alguns Tios, ofereceram-lhe um computador, pois ela está-se agora a interessar por esta maravilha que é a internet e as possibilidades que nos dá.

Temos muitas saudades de todos os que estão aí, fez-nos como sempre, muita falta o nosso Pedro, mas acho que hoje festejaram connosco a felicidade de continuarmos a ser uma família unida.


Consegui esta fotografia do Pedro que não tinha e fica aqui também a Graça com o bolo dos 70.













Faz 31 anos, também hoje, a sua neta Mariana, que é muito gira, muito atiladinha e que tem um marido muito simpático.

A Mãe havia de também gostar dele.

Ficam aqui os parabéns para ela.

02 abril 2011

Sinto muito


Mais um livro de Nuno Lobo Antunes.

Foi um sucesso de livraria, pois esta é já a 10ª edição da Verso da Kapa, Edição de Livros Lda, Dezembro de 2008.

É difícil apreciar o livro no seu todo, pois é a reunião num volume de um conjunto de textos que o escritor  foi escrevendo para a revista Lux.

Nas palavras do autor na sua Nota Prévia, são: "muito do meu sentimento, restos de memórias, água que passou debaixo das minhas pontes".

Do seu contacto com crianças gravemente doentes, tanto em Portugal como nos Estados Unidos, além de médico, mostra-se também psicólogo e entendedor do vários tipos de dores que as crianças podem sofrer.

Um dos textos de que gostei - "No mundo das crianças a preguiça não existe" mostra essa sua faceta ao afirmar o seu "credo":

"- Não existem crianças preguiçosas, mas sim crianças cansadas do insucesso.
- O insucesso cria um círculo vicioso que gera mais insucesso, descrença, frustração.
- Os bons resultados, pelo contrário, aumentam a motivação, a confiança, o êxito.
- As crianças não acordam de manhã com intenção de falhar, errar, criar angústia em pais e professores. Se isso acontece, é porque a vida escolar nada lhes trouxe que as faça felizes ou confiantes.
A minha ideia mais simples, e porventura a mais importante, é que no mundo das crianças a preguiça não existe."


Outro dos textos que mostra o psicólogo mais que o médico que trata e acompanha doentes com tumores cerebrais tem o Título: "A diferença tabu" em que a propósito das variações no desenvolvimento afectivo e sexual das crianças ele afirma:
 "Antigamente acreditava-se que a educação era responsável por esta variação, que hoje se sabe ter origem biológica com raízes na diversidade genética.......Em Portugal esta diferença é tabu. Não existe informação dirigida a pais e educadores sobre como lidar com esta situação. Milhares de jovens vivem um segredo que é doloroso como um estigma. Como é, ou já foi, doloroso ser judeu, ou preto, ou mulher."

Impressionaram-me descrições de casos clínicos dolorosos e violentos e por fim gostei duma frase do seu Pai de que ele nos fala:

"A sabedoria só nos chega quando já não serve para nada".


Agora que me dediquei a este mundo dos blogs, gosto de saber a opinião de outras pessoas sobre os livros que vou lendo.

Não estou mínimamente de acordo com o que li aqui:


Gostei do livro e dei por bem gastos, os euros que dei por ele.

Sinto muito Miss G.

Scent of a woman

Adorei este filme sobretudo esta cena do tango "Por una cabeza" do Carlos Gardel.
Quando me apetece relaxar ponho este vídeo e sorrio sempre...
Já a devo ter visto milhares de vezes.
Gosto muito do Al Pacino que desempenha neste filme um papel espectacular.

01 abril 2011

Tolentino de Mendonça

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"Que objectos costuma trazer consigo?

Sabe, eu gosto muito de olhar para os caracóis. Se tivesse que escolher um ser vivo na natureza para falar de mim, era o caracol. Por causa de uma frase que está associada: "Tudo o que tenho, trago comigo". Mesmo quando ando de bolsos vazios, como é o caso deste dia inesperado, penso que trago sempre tudo comigo.

Que essencial é esse?

A verdade do que sou, do que penso. Não há nada mais importante para cada pessoa do que ser inteiro a cada instante e poder sê-lo nas várias situações.
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Excerto de uma Entrevista a José Tolentino de Mendonça feita por  Mª Ramos Silva a 26/3/2011 publicada no Jornal “I” em 1/4/2011