24 junho 2011

O seu neto mais velho

Deixo aqui o link para a notícia que hoje saiu no Expresso online:

http://aeiou.expresso.pt/miguel-morais-leitao-nos-assuntos-europeus=f657581

O 1º da família a saber foi o Kiko nos Estados Unidos que disse à Isabel.

Falei à Nena que ainda não tinha dito a ninguém, pois não sabia que ia já sair nos jornais.

Mandei-lhe os parabéns, a ele, via SMS.

Respondeu-me assim:

"Obrigada minha Tia muito amiga. Miguel".

Deus o ilumine e lhe dê sorte.

Agradeçamos a todos os rapazes e raparigas que deixam lugares bem remunerados para vir servir o País.

São João

Adoro ouvir o João Vilaret.

Hoje dia de São João deixo aqui este "Recado a Lisboa".

E mesmo que esteja frio,
e os barcos fiquem no rio,
parados sem navegar,
passa por mim no Rossio
e leva-lhe o meu olhar...

Um a mais no Circulo

Vi ontem o programa da SIC "Quadratura do circulo".

Livrámo-nos do Sócrates mas não do seu braço direito, António Costa.

Não me consigo esquecer da imagem que davam os 2, quando estavam na oposição aos governos de Durão Barroso e Santana Lopes, na 1ª fila, na assembleia. Pareciam uns animais ferozes, a arreganhar os dentes e aos berros...

Depois, foi o que se viu no desgoverno de Portugal...

E qualquer coisa que o Governo fazia, fosse bem ou mal feita, António Costa aplaudia sem critério, sem inteligência, parecendo um zombie...

Em bom tempo saiu do governo, para se safar desta vergonha nas eleições, ocupou o lugar de Presidente da Câmara e eu ainda gostava de perceber porque razão foi eleito.

Não vi, nestes últimos anos, nada feito pela câmara que valha a pena assinalar.
As ruas estão todas aos buracos.
Os prédios, degradados.
O Terreiro do Paço, sua obra emblemática, pode estar bonito mas com uma única faixa de rodagem a atravessá-lo, cria uma confusão enorme ao trânsito.
A aposta em estacionamentos para motas e velocípedes e a mania de que as pessoas se vão deslocar de bicicleta, é uma ideia saloia, de quem quer trazer para as nossas 7 colinas, os hábitos das cidades planas.
No meu prédio já vi, por 2 vezes, editais da Câmara, a obrigar os senhorios a fazer obras no prazo de 6 meses e depois desaparecerem como chegaram, sem que ninguém faça nada.

Preferia que também este fosse para Paris estudar filosofia e ficasse por lá...


22 junho 2011

Mais um


Mãe:

Nasceu no dia 20 mais um bisneto seu.

Passam a ser 42.

É filho do Rodrigo e vai-se chamar Domingos.

Não o consegui ver pois ficou um dia na incubadora porque tinha engolido algumas secreções.

Gostei de estar com o Rodrigo. É um miúdo muito bonzinho e simpático.

A Isabel, muito boa avó (melhor, muito melhor do que eu) não vai ter mãos a medir. Ainda vai ter mais 2 netos este ano. Um da Mariana e outro do Quico.

E... a família vai crescendo.

Deixo aqui uma fotografia da família do Rodrigo com os meus parabéns e desejos de felicidades.

A Rita cumpriu


Recebi um telefonema da minha neta Rita ontem:

- Avó,... tive 5 excelentes...!

- Minha querida filha, que bom!!  Foi a melhor?

- Não. A Vera foi a melhor pois teve 6 excelentes.

Fiquei muito contente com este começo da Ritinha.
Passa para o 2º ano com muito boas classificações.
É a mais velha e se Deus quizer vai dar o exemplo aos outros todos.

É um descanso quando são cumpridores dos seus deveres.

15 junho 2011

Controlar

A Madalena contava-me outro dia, a sua impressão, acerca de uma empresária de sucesso com quem tinha contactado.

Uma daquelas pessoas que tem tempo para tudo, muito nova, muito dinâmica, com filhos pequenos e que conseguiu montar uma grande empresa.

Ainda há em Portugal pessoas assim.

Dizia ela à Madalena e a propósito de ter 3 filhos, todos rapazes, que nunca se preocupou com isso.
Só se preocupa com o que pode controlar.
O incontrolável, deita para trás das costas.
Boa receita!!!

A propósito desta opinião, fui desencantar um poster que tive sempre no meu gabinete enquanto trabalhei.
Li-o muitas vezes, mas acho que não segui sempre este lema.
Aqui fica.

GOD grant me
the serenity
To accept the things
I cannot change,
the courage
To change the things
I can,
and the wisdom
to know the difference .
-~


12 junho 2011

Domingo do Espirito Santo



Estou a ler a autobiografia do Padre António Vaz Pinto.

É a história de um Homem com uma vida plena, escrita com naturalidade e sem pretensões.
Uma vida entregue a Deus e aos outros, com uma Fé enorme que nos transmite desde a 1ª página.

Estou a gostar imenso.

Hoje, Domingo da descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos, resolvi fugir à rotina e ir assistir à Missa que ele diz aos Domingos na Igreja de São Francisco de Paula.

Aproveitei o Jorge não poder ir comigo por ainda estar a consolidar a sua pneumonia, escusei de me maçar a convencê-lo a sair da rotina, e aproveitei para fazer o meu "footing".

Vai-se bem a pé. 

Gostei, como sempre, de ouvir o Padre A. Vaz Pinto. Já tinha ouvido imensas explicações sobre este evangelho mas nunca como a de hoje.


São Francisco de Paula
A Igreja é muito bonita.

No fim da missa fui fotografar o santo.

Senti-me meia turista.

Á tarde, aproveitei para aprender alguma coisa sobre este santo aqui.

Tenho que começar a rezar melhor. A preparar a vida que se vai aproximando.

Rezo bastante a Maria, um bocadinho a Jesus, raramente ao Pai e quase nunca ao Espírito Santo.

Este Deus é representado como nos contou Vaz Pinto pela água (que nos purifica e é fonte de vida) a língua de fogo (a língua sinal da nossa comunicação com os outros e o fogo essencial à vida como a conhecemos) o sopro ( o vento e a união de todos no amor a Deus) a pomba (sinal de reconciliação e de Paz).

O Espírito Santo é a ligação do Homem com Deus.

Segundo ele, a seguir à Páscoa e ao Natal, não há festa maior que a do Espírito Santo.
Posted by Picasa

10 junho 2011

Eu comigo

Tenho ido fazer caminhadas à beira rio.
Quase sempre de companhia, pois desde que tive as vertigens tenho sempre medo de ir sozinha.
Vou normalmente com a Luisa.
Andamos e falamos. O tempo passa rápido.
Não vejo sequer o que me rodeia.
Vou embrenhada na conversa.

Hoje fui sozinha.
Deixei o Jorge com o telemóvel ligado por "si acaso..."
Nunca mais me liberto destes medos embora só uma vez me tenha dado a vertigem enquanto andava.

Gostei de ir só, comigo mesma.
Pensei no blogue.
Pensei em si, Mãe.
Rezei.
Vi o dia lindo e apreciei esta temperatura de Primavera.

É bom estar vivo enquanto conseguimos estar bem conosco.

07 junho 2011

Uf!!!!!

Que alívio!!!!

Vimo-nos livres do horroroso 1º Ministro que tivemos durante 6 longos anos.

Aldrabices, fanfarronices, o pior de caracter que alguma vez assistimos.

Deixou o País num estado miserável e, até ao fim, não deixou de mentir.

Até o discurso final em que se demite é duma fingidez sem limites.

Já não podia ver a cara dele. Nem eu, nem muitos portugueses.

Penso que o CDS ficou prejudicado pelo medo que muita gente teve que ele ainda pudesse ganhar, nem que fosse por um só voto. E à última hora fizeram o voto útil no PSD.

Eu, votei como sempre. No único partido que me dá a certeza de não apoiar leis que vão contra os meus princípios e os valores que me transmitiram e que eu tentei transmitir às minhas filhas e elas às gerações futuras.

Vamos passar maus bocados. Apertar o cinto. Na nossa idade, eu e o Jorge vamos aguentar-nos.

Deus queira que as filhas não tenham que se ir embora e tentar a vida noutro sítio.

Tenhamos esperança...


04 junho 2011

O rio da minha aldeia

O Guardador de rebanhos – Poema XX
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.

O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que vêm em tudo o que lá não está,
A memória das naus.

O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal.
Toda a gente sabe isso.

Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem.
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.

Pelo Tejo vai-se para o mundo.
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram.
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.

O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.


Alberto Caeiro 07/03/1914

Vale a pena ouvir este poema recitado por João Vilaret aqui.