22 outubro 2011

Domínio Público

Faz-me uma certa impressão ler Paulo Castilho.

Vejo-o, em cada frase que leio, a falar, com o seu jeito especial e do que conheço dele, custa-me a acreditar que idealize as personagens que figuram nos seus romances.

A primeira parte de "Domínio Público", falado a três vozes, como já acontecia noutros dos seus romances, parece uma trama sem interesse e maçadora.

A partir do meio, começa a interessar e, no cômputo geral, pareceu-me uma história bem engendrada e actual.

Achei a descrição que faz dos protagonistas da história, pouco realista. É difícil ao leitor identificá-los.
Duvido que o Filipe  e a Rita, do Paulo Castilho, sejam os mesmos que eu imagino.

Esqueço-me com facilidade dos livros que leio. Talvez seja essa a razão porque foi preciso o Jorge ler o livro para perceber que o Filipe e a Rita já figuravam num outro anterior: "Por outras palavras".

Talvez o mal seja meu.

Tenho que começar a reler os livros que já li.

O Pai costumava dizer: "Já li tanto que já tresli!!"

Não sei bem o que queria dizer, mas penso que o mesmo (seja lá o que fôr) me está também a acontecer!!!

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