Faz-me uma certa impressão ler Paulo Castilho.
Vejo-o, em cada frase que leio, a falar, com o seu jeito especial e do que conheço dele, custa-me a acreditar que idealize as personagens que figuram nos seus romances.
A primeira parte de "Domínio Público", falado a três vozes, como já acontecia noutros dos seus romances, parece uma trama sem interesse e maçadora.
A partir do meio, começa a interessar e, no cômputo geral, pareceu-me uma história bem engendrada e actual.
Achei a descrição que faz dos protagonistas da história, pouco realista. É difícil ao leitor identificá-los.
Duvido que o Filipe e a Rita, do Paulo Castilho, sejam os mesmos que eu imagino.
Esqueço-me com facilidade dos livros que leio. Talvez seja essa a razão porque foi preciso o Jorge ler o livro para perceber que o Filipe e a Rita já figuravam num outro anterior: "Por outras palavras".
Talvez o mal seja meu.
Tenho que começar a reler os livros que já li.
O Pai costumava dizer: "Já li tanto que já tresli!!"
Não sei bem o que queria dizer, mas penso que o mesmo (seja lá o que fôr) me está também a acontecer!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário