Muito sol, muita praia, uma preguiça imensa...
Estes dias, de princípio de Outono, obrigaram-me a voltar aos meus queridos blogues.
Não sei por onde começar.
Continuo sem o meu velhinho computador cheio de fotografias e escritos e por mais que me esforce não me adapto ao portátil.
Nunca gostei tanto do Verão como este ano.
Talvez por causa dum tal Q10 que ando a tomar e que me dá energia e gosto pela vida.
Adorei estar em Palmela num retiro de 3 dias, nos finais do mês de Julho, com o Padre Nuno Branco (Jesuita) e a irmã Marta (escrava).
Descobri como é bom o silêncio total, sem televisão, telefone ou outras coisas que nos distraem.
Deixei-me conduzir e percebi como Deus nos vai falando.
Nós é que andamos distraídos com as inúmeras seduções e barulhos que acompanham o nosso dia a dia.
Apesar de o nosso grupo ser apenas constituído por gente muito nova (só eu e a Teresa Brito éramos avós) e apesar do silêncio que só era interrompido na missa, durante a oração dos fieis, em que cada um dizia o que lhe ia na alma, integrámo-nos bem e deu para apreciar a diversidade e maravilha que é cada um dos seres humanos.
Aprendi uma outra maneira de rezar e voltei em paz.
Meti-me depois, com a família toda fora, na azáfama das pinturas cá em casa.
Foram uns dias de trabalho intenso mas valeu a pena.
Tenho a casa limpa, deitei fora imensos tarecos velhos e cheira-me ainda a tinta fresca.
A última semana de Agosto e a 1ª de Setembro estivemos na Barcoiça, com os 7 netos que se divertiram numa alegria esfuziante.
Nadaram, correram, fizeram inúmeras gincanas organizadas pela avó e adoraram dormir todos (menos a Teresa) na camarata do quarto de brinquedos.
Mesmo a Rita, a quem estou farta de dizer que faço um quartinho só para ela, prefere dormir com a rapaziada.
Foram uns dias bons de convívio familiar, de ar livre e de campo.
Nunca me apetece ir para a Barcoiça, mas quando lá estou, apetece-me ficar lá para sempre.
O Manel chega todos os dias com os produtos frescos da horta.
A vizinhança aparece a trazer o que tem nos seus quintais: frangos, ovos, melões, etc, etc.
A simplicidade de vida no campo, todos deviam experimentar!!!
Voltamos a Lisboa deixar a tralha e para eu ir ao cabeleireiro pois no dia 8 de Setembro estávamos convidados para o casamento do Luis Portela.
Fiquei sensibilizada com ele pois éramos os únicos representantes da família M.L.
Do lado H. só estava a Pisco e o Zé Tó.
Cerca de 400 pessoas, a maioria amigos dos noivos.
O casamento foi em Vila Nova de Poiares e por isso fomos ficar ao Hotel Tivoli a Coimbra.
Foi lindo, servido pelo José Avillez (muito bom!) os noivos estavam radiantes e os 16 netos iam uma beleza todos vestidos de branco.
Ficamos na mesa com os compadres do Miguel e com a Nacha com quem falei a noite toda.
Fez muita falta a nossa Tia Esther.
Lembrei-me dela o tempo todo.
Foi o único neto que já não viu casar.
Aqui ficam algumas fotografias que tirámos.
"The last but not the least" foi a nossa estadia na Prainha.
Foi um sonho este ano.
Setembro é um mês magnífico.
Pouca gente, quase todos turistas alemães e um tempo excepcional.
Foram 15 dias de graças a Deus e ao Miguel por nos proporcionar esta maravilha.
Estivemos a primeira semana com a Madalena e os filhos e a segunda com a Tété, o Miguel, a Marta e a Teresinha.
15 dias dá para tudo:
Para gozar os netos,
Para tomar ricas banhocas com ondas (caso raro no algarve),
Para ler,
Para tricotar,
Para conversar com as filhas e manos,
Para comprar vestidos aos indianos da praia,
Para tirar fotografias como esta ao meu colorido ruivo,
Para assistir a casamentos na praia,
E ainda para dar mimo e colo à nossa mais pequenina.
Graças vos dou senhor por tanta coisa boa.