Lembra-se da confusão que lhe fizeram as moedas e notas de euro?
A Mãe já estava muito cansada e a sua vida era passada entre a cama e o sofá encarnado onde ouvia a Sic notícias em altos berros, mas sempre e até ao último dia, com a preocupação de estar a par do que se passava no País e no mundo.
Além disto o único controle que tinha sobre a sua vida era fazer as contas do supermercado e verificar o troco que a sua empregada Isabel lhe trazia.
Eu, para lhe facilitar a vida já tomava conta das suas finanças e a Isabel (mana) punha em caixinhas os comprimidos que a Mãe devia tomar de manhã, à tarde e à noite.
Quando chegou o euro, foi a confusão total.
Por mais que eu lhe explicasse a correspondência nunca conseguiu perceber e acabei por lhe dizer que eu passava a fazer as contas do supermercado.
Por mais que eu lhe explicasse a correspondência nunca conseguiu perceber e acabei por lhe dizer que eu passava a fazer as contas do supermercado.
Acho que fiz mal.
Era uma coisa que a fazia sentir-se ainda com algum controle e esta circunstância fê-la esmorecer muito.
Só durou 3 meses, infelizmente esta confusão....
Mãe, o nosso euro está em perigo.
Estávamos todos convencidos que ao termos a mesma moeda que os alemães íamos viver com o mesmo nível deles.
O País endividou-se desmesuradamente, as famílias com os juros baixos começaram todas a investir em imobiliário e cerca de 76% das famílias vivem em casas próprias.
Com a certeza que tinham de que a educação era gratuita, a saúde gratuita e a reforma garantida as famílias deixaram de poupar.
Houve um desinvestimento total em bens transacionáveis no País.
Muitas fábricas fecharam e desinvestiu-se na agricultura.
As importações de bens de consumo aumentaram e as exportações diminuiram.
Ainda por cima, a natalidade diminuiu e a esperança de vida aumentou o que contribui enormemente para a falência da segurança social.
A crise financeira que ocorreu nos bancos dos Estados Unidos no fim de 2008, contagiou toda a Europa e Portugal está neste momento à beira da bancarrota.
O desemprego é o mais alto de sempre em Portugal: 10,4% da população não tem emprego.
Além da pobreza que existia há uma nova pobreza, a das pessoas que ficam sem emprego e sem grandes hipóteses de o arranjar.
Estamos todos muito preocupados com a situação do nosso País.
Fala-se que a Alemanha pode sair do euro, o que seria uma catástrofe, ou que Portugal pode ser expulso.
Se calhar a Mãe tinha razão ao não perceber nada daquilo.
O País não estava, talvez, preparado para aderir à moeda única com os problemas estruturais que tinha e continua a ter...
O País endividou-se desmesuradamente, as famílias com os juros baixos começaram todas a investir em imobiliário e cerca de 76% das famílias vivem em casas próprias.
Com a certeza que tinham de que a educação era gratuita, a saúde gratuita e a reforma garantida as famílias deixaram de poupar.
Houve um desinvestimento total em bens transacionáveis no País.
Muitas fábricas fecharam e desinvestiu-se na agricultura.
As importações de bens de consumo aumentaram e as exportações diminuiram.
Ainda por cima, a natalidade diminuiu e a esperança de vida aumentou o que contribui enormemente para a falência da segurança social.
A crise financeira que ocorreu nos bancos dos Estados Unidos no fim de 2008, contagiou toda a Europa e Portugal está neste momento à beira da bancarrota.
O desemprego é o mais alto de sempre em Portugal: 10,4% da população não tem emprego.
Além da pobreza que existia há uma nova pobreza, a das pessoas que ficam sem emprego e sem grandes hipóteses de o arranjar.
Estamos todos muito preocupados com a situação do nosso País.
Fala-se que a Alemanha pode sair do euro, o que seria uma catástrofe, ou que Portugal pode ser expulso.
Se calhar a Mãe tinha razão ao não perceber nada daquilo.
O País não estava, talvez, preparado para aderir à moeda única com os problemas estruturais que tinha e continua a ter...
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