29 fevereiro 2012

Lideres fortes

Imagem daqui


Fui ver "A Dama de Ferro".
Grande filme, grande mulher, grande actriz.
Gostei imenso e recomendo.


Como diz João Pereira Coutinho aqui:


"A Dama de Ferro" é Meryl Streep do princípio ao fim. De tal forma que, a meio do show, já não sabemos se é Meryl Streep quem interpreta Margaret Thatcher ou se a própria Thatcher tomou conta da tela e mandou Streep para casa."


Foi bem merecido o Óscar.

28 fevereiro 2012

Como é "óbvio"

Muito tenho lido sobre o novo acordo ortográfico.
Leio pessoas muito indignadas, outras que não o adoptam numa atitude de rebeldia orgulhosa, outras que não têm opinião.
Eu situo-me entre aquelas que tanto lhe faz. Por enquanto vou escrevendo da forma como aprendi. Qualquer dia vou estudar o novo acordo e segui-lo à risca.
Não sou nem nunca fui "Velho do Restelo".
Não sendo especialista na matéria, acho que a língua e a escrita vão mudando ao longo do tempo e mesmo os mais reticentes acabarão por se adaptar à nova maneira de escrever.
A Mãe não escrevia açúcar e Suiça com dois ss?
E não usava apóstrofos escrevendo d'aquele e  d'este?
E que dizer de palavras que antigamente faziam parte só do português erudito e rebuscado e agora entram no vocabulário de toda a gente?
Uma por exemplo é o "óbvio".
Não há polícia ou bombeiro, pescador ou agricultor, mulher a dias ou dondoca, jornalista ou economista, ministro ou general que não use e abuse deste termo e não diga: "Como é óbvio"; "Obviamente".
Outra é o "paradigma". Estamos saturados de "paradigmas" e não saímos da "cepa torta".
E as palavras em inglês que desde a entrada dos computadores na vida de toda a gente são usadas até pelas crianças? Até os meus netos que são pequeninos sabem o que é o Ipod, o Iphone, o Ipad.
Que importância terão as consoantes mudas na escrita?
Penso que todos iremos adaptar-nos.
E para ilustrar este texto deixo aqui este mimo de "portugalidade" ou de "portugalização dos seus conteúdos":
É só rir!!!!




27 fevereiro 2012

Amizade

Fui acompanhar a Tia E. no horário em que  a família tem estado a revezar-se.
Muitos netos estão fora e faltava quem os substituísse.
Ia preocupada com o labirinto do Hospital, sem saber bem, depois de informações desencontradas, por onde devia entrar.
Tropecei e estampei-me ao comprido. 
A sensação de cairmos na rua é sempre péssima.
Dois rapazes vieram ajudar-me a levantar. Nada de especial, mas uma sensação...indefinida...de...chatisse!!!
Tive que me desinfectar, vestir uma bata, sapatos, uma touca.
Estive duas horas com ela.
Falei-lhe baixinho coisas que, penso, ela gostaria de saber, fiz-lhe festas, dei-lhe a mão.
Não sei ao certo se me ouviu.
Situação terrível...
Gosto tanto de si minha querida Tia.
E porque não sei definir bem este sentimento, deixo-lhe aqui este texto de Tolentino de Mendonça que explica um bocadinho o que é a amizade.



"É possível descrever a amizade?

Há dois provérbios que declinam a amizade em perspectivas complementares: o de Séneca, que diz: “ter um amigo é ter alguém por quem morrer”; e um provérbio inglês que ensina: “viver sem amigos é morrer sem testemunhas”.
Mas é possível descrever a amizade? Quando nos confrontamos com a pergunta, sentimos que as dificuldades se ampliam. Entramos num campo onde não há muitas declarações exactas, até porque de sua natureza a amizade é implícita, mesmo se contribui decisivamente para tornar a vida explícita e vasta. Há uma ética da amizade, mas essa não vem escrita, não é tutelada legalmente, e escapa ao arbítrio dos pactos. A amizade é singularíssima e mune-se de uma desconcertante simplicidade de meios.
O traço mais universal da sua gramática é, talvez, o da presença: mas esta tanto se faz de muitos encontros, como de poucos; de muitas palavras ou de um silêncio espaçado e confidente; de um telefonema por dia ou por ano; de uma ou de incontáveis atenções…O importante é que tudo isso se torne, a dada altura, uma história que nos acompanha e por onde o essencial da vida passa. […]
A amizade reinventa o mundo e a sua alegria.”

José Tolentino de Mendonça in O hipopótamo de Deus e outros textos págs: 107-108

26 fevereiro 2012

Improvável

Assisti ontem ao Programa da Sic N, Conversas improváveis - Manuel Alegre vs. José Cid.
Gosto do conceito do programa como também gosto dos duetos improváveis da Optimus.
Estará também na moda a palavra improváveis?
Aquele registo de 2 jornalistas 2, com as perguntas escritas, era dispensável.
E que perguntas, Santo Deus...
Só tricas e mexericos.
E o mais improvável foi ver Manuel Alegre defender Cavaco ou melhor, defender a dignidade do cargo de Presidente da República.
Espero que o Sr. Anselmo e o Sr. Ferrão mudem rapidamente de atitude pois fizeram muito má figura.
Quanto ao Cid falou imenso mas não disse nada de jeito. Gosta da monarquia mas não gostaria de ver lá o Sr. D. Duarte. Então, em que ficamos?
Fez-se engraçado mas sem qualquer espécie de graça.
Ainda por cima, no fim, cantou muito mal...

Adelaide

Imagem tirada daqui


Na farmácia a comprar um gel de banho.
Atrás de mim oiço um suspiro: Ai!!!
Uma velhota sentada, Adelaide.
Esperava que lhe resolvessem o problema com uma receita caducada.
Se não conseguisse que no Centro de Saúde lhe passassem outra, teria que pagar 150 euros. Que não tinha.
Suspirava e ia dizendo: "Para a semana já morri. Vai ver. Para a semana dizem: a Adelaide lá se foi".
Solidão, desânimo, cansaço de viver.
Quantas destas pessoas encontramos diariamente...
Não têm dinheiro, perderam a esperança, envelheceram.


Envelhecer

Uma pessoa envelhece lentamente: primeiro envelhece o seu gosto pela vida e pelas pessoas, sabes, pouco a pouco torna-se tudo tão real, conhece o siginificado das coisas, tudo se repete tão terrível e fastidiosamente. Isso também é velhice. Quando já sabe que um corpo não é mais que um corpo. E um homem, coitado, não é mais que um homem, um ser mortal, faça o que fizer... Depois envelhece o seu corpo; nem tudo ao mesmo tempo, não, primeiro envelhecem os olhos, ou as pernas, o estômago, ou o coração. Uma pessoa envelhece assim, por partes. A seguir, de repente, começa a envelhecer a alma: porque por mais enfraquecido e decrépito que seja o corpo, a alma ainda está repleta de desejos e de recordações, busca e deleita-se, deseja o prazer. E quando acaba esse desejo de prazer, nada mais resta que as recordações, ou a vaidade; e então é que se envelhece de verdade, fatal e definitivamente. Um dia acordas e esfregas os olhos: já não sabes porque acordaste. O que o dia te traz, conheces tu com exactidão: a Primavera ou o Inverno, os cenários habituais, o tempo, a ordem da vida. Não pode acontecer nada de inesperado: não te surpreende nem o imprevisto, nem o invulgar ou o horrível, porque conheces todas as probabilidades, tens tudo calculado, já não esperas nada, nem o bem, nem o mal... e isso é precisamente a velhice.

Sándor Márai, in 'As Velas Ardem Até ao Fim'

25 fevereiro 2012

Manas


Só o laço da cabeça era parecido...


Agora, muuuuitos anos depois, ouvimos como outro dia num Centro Comercial: "São gémeas?"

24 fevereiro 2012

O direito da passadeira

Costumo parar nas passadeiras dos peões.
Hoje, a senhora ainda nem tinha lá posto um pé e eu avancei.
Perante o espanto dos meus netos gritou-me:
- Burra!!!!!!!!!
- O que é que ela disse, avó?
- Disse, cuidado com a curva...


Fiquei triste e angustiada.
Instalou-se nos peões um direito de atravessar em primeiro lugar irritante e convencido.
Anda tudo muito nervoso.
Será que está desempregada?
Não tinha ar disso...



21 fevereiro 2012

Bridge

Na internet jogando bridge calmamente.
Adversários, um norueguês e um americano comentando o estado das finanças mundiais.
O nórdico contente com a performance do seu País.
O americano dizendo: "pobre povo grego, vai ser uma catástrofe".
Antes que reparassem na minha nacionalidade e dado que o jogo estava lento por causa de tanta conversa, vim-me embora.
Grandes chatos.
Já nem no bridge nos podemos distrair dos nossos problemas

15 fevereiro 2012

Rádio

Detesto ouvir rádio.
Por vezes ainda tento pôr a rádio, tenho imensa dificuldade em sintonizar alguma coisa de jeito e, ao fim de uns minutos, apago.
Nisso sou muito parecida com o Pai.
Cada vez que escutava as rádios a tocar lá em casa, mandava apagar e logo que lhe obedeciam, dizia:
- Oh, que alívio!!!
Mas, gosto de entrevistas.
A internet permite-nos descobrir coisas fantásticas.
Encontrei estes sites da TSF, onde estão as últimas entrevistas feitas por Carlos Vaz Marques e outro, o programa "Lido e relido", com entrevistas a escritores que nos falam sobre as suas leituras preferidas.
Não preciso de sintonizar e oiço só o que me interessa.
Estou encantada com mais este programa que me entretém sem me maçar.
http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=917512&audio_id=1706710

http://www.tsf.pt/Programas/programa.aspx?content_id=1015548&audio_id=1239919

14 fevereiro 2012

Judite

Quem será a "fashion adviser" da Judite?
Tem-se apresentado ultimamente no programa "Olhos nos olhos" com umas indumentárias horríveis, um penteado inacreditável e um enorme cachucho no dedo.
Incrível!!!!



13 fevereiro 2012

Entrevista

Acabei de ler a entrevista a A. Lobo Antunes feita pela jornalista María Luisa Blanco
Gostei, embora tivesse achado um bocado monótona, pois as perguntas repetem-se ao longo do livro e as respostas também.
Gosto muita da maneira como ele descreve o seu envolvimento na escrita e o que isso prejudica o relacionamento normal com as pessoas.
Quando escreve, está de tal maneira absorvido nas palavras e nas frases, que não consegue dar atenção aos outros nem ao ambiente que o rodeia:
[...]"Nunca me sinto só quando estou só.Sinto a solidão quando vou jantar com gente aborrecida, porque penso que estou a perder o meu tempo, que estaria melhor a ler. Quando estou sozinho, estou com os meus personagens, com os meus amigos, com os meus livros. Mas também não desprezo essas reuniões, porque às vezes há encontros maravilhosos, posso conhecer alguém e sentir, de imediato, que é como um amigo da infância, e isso por vezes acontece-me.
Penso que a amizade é regida pelo mesmo mecanismo que o amor, é instantânea e absoluta. A amizade proporciona-me uma sensação física inexplicável. Jorge Amado repetia-me: "Olha, pequeno, na vida só há duas coisas importantes: o amor e a amizade. O resto não vale nada.""[...]  
O último capítulo é uma entrevista aos Pais do escritor.
Ele queixa-se, nas suas crónicas, de que o Pai era um ser muito egoista e isso sobressai em toda a entrevista. A narradora a fazer-lhe perguntas sobre o filho e ele (que poucos livros do filho conseguiu ler) a falar principalmente dos seus gostos e dos seus interesses.
A Mãe (surdíssima e, pareceu-me, bastante snob) a não compreender como ele que foi o filho e neto mais velho, super mimado e protegido, consegue escrever livros, segundo ela, tão tristes e como descreve pessoas e ambientes nos quais nunca viveu.
[...]"Eu leio os seus livros mas não os desfruto porque é tudo muito triste, são tudo desgraças...Esses personagens não pertencem à nossa sociedade. Não é a gente com quem convivíamos.[...]
Parece muito mais interessada em falar do filho João do que deste, sobre o qual teve sempre este comentário:
"O António é esquisitíssimo!" 
Engraçadas são as famílias....!!
Gosto muito mais deste tipo de livros que de romances.
Começo a ter pouca paciência para ler romances.

12 fevereiro 2012

Uma data importante

Faz hoje 76 anos do seu casamento, Mãe.
Duas pessoas tão diferentes mas que se complementavam tão bem.
Tenho saudades de os ver juntos.
Tenho muitas saudades dos dois.
Criaram uma enorme família que os eterniza na memória dos filhos, dos netos e até dos bisnetos.
Todos sabem quem era o avô Amadeu e a avó Luzica.
Neste blogue que lhe dedico e no qual em todos os meus escritos me lembro de si, deixo aqui a recordação desse dia.



Somos muitos.
Estive a contá-los.
Em linha directa 69 vivos e mais 18 pelos casamentos.
Todos a cantar-lhes os parabéns:



10 fevereiro 2012

O Zé do ovo

Fomos visitar a nossa Ju, já muito velhota e cansada.
Estava lá a irmã e o cunhado.
Senti-me nos meus seis ou sete anos, de bibe branco de folhos e a ouvir a Bábá:
"Está à porta o Zé do ovo!!!"
Não sabia nem nunca me explicaram para que era o ovo.
Soube-o agora.
O Zé, criado em casa da Srª D. Mª José, todas as semanas ia recolher um ovo a casa das pessoas inscritas para tal oferta.
Os ovos oferecidos eram distribuidos na Conferência de São Vicente de Paulo pelos pobres mais necessitados.
Não sei quantos ovos recolhia cada semana.
Nos nossos dias faz-nos uma certa confusão. 
Porquê só um? 
Porque não meia ou uma dúzia?
Eram tempos de grandes privações e economia.
A pobreza era enorme no País.
Um ovo era se calhar uma grande dádiva....
Gostei de estar com eles.
Gente boa e muito nossa amiga.
Tratam-me por menina.
É bom sentir um bocadinho do mimo que tivemos na infância.

09 fevereiro 2012

Não penses

"Não penses.
Que raio de mania essa de estares sempre a querer pensar.
Pensar é trocar uma flor por um silogismo, um vivo por um morto.
Pensar é não ver.
Olha apenas, vê.
Está um dia enorme de sol.
Talvez que de noite, acabou-se, como diz o filósofo da ave de Minerva.
Mas não agora.
Há alegria bastante para se não pensar, que é coisa sempre triste.
Olha, escuta.
Nas passagens de nível, havia um aviso de "pare, escute, olhe" com vistas ao atropelo dos comboios.
É o aviso que devia haver nestes dias magníficos de sol. 
Olha a luz.
Escuta a alegria dos pássaros.
Não penses, que é sacrilégio."

Vergílio Ferreira, in "Conta-corrente"

08 fevereiro 2012

35

Hoje - as manas






Neste dia, o ano passado, escrevi muitas coisas sobre a Minha Ritocas no outro blog: aquiaqui.


Hoje dia dos seus 35 anos, idade da plenitude e da maturidade, venho agradecer a Deus ter-me dado esta filha.
A que, em pequena, era a mais meiga, a mais sensível, a mais boazinha.
Hoje em dia continua a ser meiga, sensível e boa.


Diz-se que educamos todos os filhos da mesma maneira e uns saem duma maneira e outros doutra.
Penso que não é verdade.
Os Pais que educam pelo instinto, como foi o nosso caso, vão agindo com cada um de acordo com a sua maneira de ser.
Tentamos fazer o melhor.


Deixo-te aqui duas coisas:
A frase que a avó me dizia sempre quando me via em fase "down" e que também se aplica a ti:
"Não tens o direito de estar triste. Tu que és bonita, saudável, que tens um marido óptimo, uma boa casa, um bom emprego, uns filhos lindos e saudáveis, o que podes querer mais? Só tens que todos os dias dar graças a Deus pelo que tens".


E deixo-te este vídeo para fazeres como estas mulheres e não te esqueçeres que és "The dancing Queen".






Muitos beijinhos de parabéns minha filha querida.

04 fevereiro 2012

Livros

Especializo-me em A. Lobo Antunes.
Estou a ler as cartas que ele escreveu à mulher enquanto esteve em Angola, na guerra e que tem um título lindo: "D'este viver aqui neste papel d'escripto."
Comprei o "Segundo Livro de crónicas", que me faltava e um livro de entrevistas feitas pela jornalista espanhola Maria Luisa Blanco em 2002.
Leio os três ao mesmo tempo.
Os romances é que tenho impressão não me vou abalançar.
Vamos ver.
Comprei os livros na Bulhosa e aproveitei para perguntar se ainda lá funciona um Club de leitura a que em tempos pertenci. "Que sim". Inscrevi-me novamente para, pelo menos, saber os livros que vão lendo cada mês.
É um club constituido por mulheres com gosto pela leitura e que mensalmente convida o escritor do livro desse mês, para uma conversa amena.
Só fui 2 vezes mas fui lendo os livros aconselhados.
Perguntei ainda se o António Lobo Antunes já lá foi alguma vez: "Nem pensar. Ele não vai a parte nenhuma. Só vai à Galileu em Cascais. Mesmo para comprar livros, vai de propósito a Cascais pois não vai a mais nenhuma livraria!!!!"
É mesmo maníaco este homem!!!

03 fevereiro 2012

Outra guerra

O que a Alemanha e Hitler não conseguiram com os tanques e os bombardeamentos, vão conseguir agora pela penúria dos países endividados...


http://www.ionline.pt/dinheiro/governo-alemao-confirma-berlim-quer-ocupar-atenas-talvez-lisboa

Por outro lado, isto:

http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2273937&opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina


Em que ficamos?!!!

Frio e docas

Nestes dias frios mas com um sol limpo e céu azul, não há melhor que uma caminhada à beira Tejo.


Fomos para perto da Torre de Belém gozar a manhã, a saúde que Deus ainda nos dá e a disponibilidade de tempo que a reforma permite.
Há tanta coisa boa que nos é dada grátis e que nos enche a alma.
É precisos aproveitar estas pequenas coisas e apreciá-las.
Perguntei a um pescador que por ali esperava com a sua cana de pesca se apanhava alguma coisa: que "sim, costuma apanhar robalos, linguados e sargos".
Pensava que o rio só dava peixes de inferior qualidade!
Espectáculo!!!
Fomos almoçar ao self service da Fundação Champalimaud. Senti-me em Bruxelas, nos refeitórios da Comissão (mais pequenino - à nossa dimensão).
Sopa, um prato, salada, sobremesa e uma bebida à escolha por 4,5 euros.
Nem em casa se consegue comer por este preço!
Bela manhã!!!!

02 fevereiro 2012