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Confunde-me o Bloco de Esquerda.
Sobretudo confundem-me e espantam-me (eu ando, desde que nasci, sempre espantada e cheia de medo!!!) aquelas mulheres e homens, que até parece serem inteligentes e que defendem qualquer coisa que me parece absurdo, inexequível, utópico, sem sentido.
Por vezes penso que eles não devem acreditar em nada de concreto e que devem ser pagos (e bem pagos) para defenderem as teorias que apresentam, tal como os do Green Peace e outras organizações semelhantes.
Será? Será que estão convictos que é possível que em Portugal se pode implantar uma sociedade como a que eles querem? Sem União Europeia, sem Nato, sem euro, sem bancos, sem empresários, sem patrões, sem desemprego, sem agências de rating, sem “off shores”, tudo nacionalizado, sem ninguém que nos empreste um cêntimo….
Íamos todos para o campo cultivar as batatas que precisávamos de comer e o Sr. Louçã, o Sr. Fazenda e a empertigadíssima Ana Drago ficavam em Lisboa rodeados de jornalistas a fazer discursos sem sentido.
Seria assim?
E hoje deu-me para falar nisto porque a tal menina Ana Drago, me lembra a minha ex-pupila. Lembra-me e de que maneira: é parecida fisicamente, é parecida no atrevimento, é parecida no arzinho de que “não faz mal a uma mosca”, é parecida no convencimento , é muito parecida…! Às vezes até penso que é a própria!
Sinto uma angústia imensa que me vem dum tempo que arrumei no sítio onde não se deve tocar: no confim dos pensamentos, no fundo da memória.
Estou a escrever isto e ao mesmo tempo a pensar: continuo? Vou “esgaravatar na ferida”?
Vou!
Gostava de deixar um bocadinho de mim, mais profundo neste blogue e reflectir em como a vida não corre, às vezes, como nós desejaríamos. E também, para me ajudar a pensar, sobre esta época da minha vida.
Como dizia Ernest Hemingway: "O meu psicanalista é a minha máquina de escrever".
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Escrevi este post ontem à noite.
É claro que tive uma insónia.
Surgiu-me, com uma nitidez impressionante, o último ano da minha vida profissional que foi frustrante, angustiante, muito difícil.
É claro que tive uma insónia.
Surgiu-me, com uma nitidez impressionante, o último ano da minha vida profissional que foi frustrante, angustiante, muito difícil.
Não vou escrever.
Fico por aqui… !
Fico por aqui… !
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