19 outubro 2012

Um post de Julho

Folheando o caderno que me acompanha por todo o lado e que tem, pensamentos avulso e os meus escritos, quando não tenho o computador ao pé, encontrei este post escrito em São Bento, no dia 7 de Agosto:

Por dois ou três dias parou a algazarra dos netos e ficamos os dois, gozando a calma e o prazer de verdadeiras férias.
Escrevo sob as abóbadas frescas de uma casa alentejana.


Os donos (Leonor e Miguel) estão em Cascais e mais uma vez pensam nos que têm menos posses para alugar uma casa. Emprestaram-nos uma que viemos estrear, primeiro com a família da Madalena e depois com a da Rita.
Começamos a ter esta oferta em 2001.
A 1ª vez (ainda sem netos) trouxemos uma neta emprestada (Joaninha filha da Joana) que aprendeu em São Bento a dizer que fazia um ano.
Viemos por duas vezes só os dois para apartamentos (2002 e 2003).
Em 2006 (a seguir ao casamento da Madalena) trouxemos a Isabelinha (que foi uma grande companheira) e ficamos na casa da Mariana.
Em 2008 viemos com o Zeca ainda pequenino, também para a casa da Mariana e passamos cá 15 dias.
Recusamos alguns convites que todos os anos se repetem (abençoado sejas Miguel!!!) porque eu sou uma pessoa muito pouco adaptável e custa-me sempre arrancar da minha rotina e conforto.
O primeiro dia é sempre de neura!!!
Enquanto não tenho as coisas arrumadas e não me sei mexer na cozinha, sinto-me como um peixe fora de água e a neurastenia acontece...
Passa-se a mesma coisa em todo o lado. Até na Barcoiça.
O Jorge, que já me conhece, diz:
- Vais ver que amanhã já te passa.
E passa.
E depois gosto imenso, sobretudo quando estou para me ir embora.
Lembro-me sempre, a este propósito, uma frase que a Mãe me repetia quando eu era pequena: - "Tens que saber conjugar o verbo ir filha...!" 


Sem comentários:

Enviar um comentário